O governante revelou que, em Luanda, dos 30.809 candidatos inscritos, apenas 20.432 tinham o perfil e requisitos necessários para participar nos testes.

Os restantes 10. 377 foram excluídos por vários motivos, entre os quais falta de agregação pedagógica, certificados falsos, falsificação de dados do Bilhete de Identidade.

O Secretário de Estado para o ensino pré-escolar e geral informou que os certificados falsos serão encaminhados para os Serviços de investigação criminal (SIC).

Joaquim Cabral, em declarações á imprensa à margem de uma deslocação, na quinta-feira, aos municípios da Quiçama e Icolo e Bengo para constatar o trabalho feito nos centros de tratamento e processamento de dados da província de Luanda, referiu que foi exigido a todos candidatos para o ensino primário e primeiro ciclo fosse formados em pedagogia nas escolas do Magistério Primário e de Formação de Professores.

Já para o segundo ciclo do ensino secundário, disse foram permitidos candidatos sem agregação pedagógica, devido a algumas disciplinas específicas que os actuais estabelecimentos de Formação de Professores do País não ministram.

Estes professores deverão, segundo o governante, depois de aprovados no teste, participar em seminários pedagógicos que o Ministério da Educação irá promover.

De recordar que o Sindicato dos Professores Angolanos veio a público exigir ao Governo que seja retirado do Estatuto da Carreira Docente um artigo que permite que candidatos sem agregação pedagógica possam concorrer a uma vaga na carreira docente.