Em 2023, segundo a organização internacional Care, no seu relatório intitulado "Quebrar o Silêncio", houve pouca imprensa para tantos sinais de crise humanitária em Angola, hoje com famílias a disputar alimentos deteriorados em lixeiras controladas e em contentores de lixo e zonas rurais sem água potável nem electricidade, indicam levantamentos feitos pelo Novo Jornal.

De Benguela ao Bié, passando pelo Huambo, e no Sul do País, com oito por cento da população a braços com os efeitos da seca, principalmente no Cunene, são vários indicadores de que o Governo, segundo observadores atentos ao quadro humanitário, ainda corre a tempo de declarar um estado de emergência.

O relatório, que fala em "desenvolvimento económico atrasado", tem o foco na seca, o fenómeno que explica, em grande medida, a existência de 7,3 milhões de pessoas a clamar por ajuda, mas não se deve perder de vista a pouca informação sobre sinais de crise em outras partes.

Leia este e outros artigos na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, gratuita devido ao feriado. Basta seguir o link: https://leitor.novavaga.co.ao/