Não pensámos nunca que fosse um trabalho fácil. Não integramos (não integrámos nunca) uma lista infelizmente demasiado longa de pseudo-jornalistas, de profissionais de trazer por casa, de copiadores de notícias alheias ou de porta-vozes de quaisquer interesses que não fossem a manutenção e o desenvolvimento de um projecto de quem ama o seu País e por isso, deseja o melhor para todos os que coabitam neste espaço geopolítico que é a República de Angola.

Queremos por isso afirmar, ou reafirmar, porque já o fizemos várias vezes que, desde o primeiro momento, nunca, em momento algum, os proprietários desta publicação, em papel ou no online interferiram de que forma fosse na sua linha editorial. O que significa dizer, claramente e olhos nos olhos, que o que aqui é publicado, com a mais absoluta liberdade que nos é dada, é concomitantemente da nossa inteira responsabilidade.

Trabalham neste colectivo pessoas com mais de quatro décadas de profissão. Que criaram uma carreira assente no cumprimento escrupuloso dos valores civilizacionais básicos e em benefício da comunidade. Não consta que tenhamos feito todo este percurso por mera vaidade ou na busca de privilégios. Bem pelo contrário.

Os directores dos órgãos de comunicação que constituem este grupo são, repetimo-lo, absolutamente livres no exercício das suas funções e em nenhum momento aceitariam intromissões no seu trabalho. Que fique bem claro, que isso serve, como atrás foi escrito, na autonomia que têm no exercício dos seus direitos e na responsabilidade que assumem no cumprimento dos seus deveres. E que qualquer espécie de interferência editorial, repetimos para que não haja dúvidas, qualquer espécie de interferência editorial, acarretaria como consequência, o imediato abandono das nossas funções.

A Direcção do Novo Jornal