Em tribunal, o cidadão agora condenado disse ter feito e colocado o vídeo nas redes sociais com a intenção de ganhar "likes" e seguidores no "Tik Tok".
Em tribunal também negou ser neto de um oficial comissário da Polícia Nacional, afirmando que nunca deve qualquer informação privilegiada da PN.
A Direção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), que o deteve, assegurou em tribunal que o vídeo terá causado pânico social, o que levou muitas pessoas a temer que esta segunda-feira,11, a província de Luanda voltaria a estar mergulhada em tumultos, à semelhança do que ocorreu em finais de Julho.
O cidadão foi detido na passada quinta-feira e levado a julgamento sumário na sexta, 8, tendo sido condenado a uma pena de um ano e seis meses de prisão efectiva por incitação à desordem pública.
No vídeo, o cidadão afirmava que a cidade de Luanda estaria mergulhada num caos esta segunda-feira, e que a polícia estava orientada a matar qualquer cidadão que se rebelasse contra as autoridades.
No vídeo, o cidadão diz ser "neto querido" de um comissário da PN e que este lhe teria dado informações privilegiadas de que a polícia mataria cidadãos esta segunda-feira, e que as pessoas deviam comprar gás e comida como prevenção da situação perigosa que Luanda viveria a partir do dia 11.
Após ser condenado na noite de sexta-feira, o homem foi esta segunda-feira,11, encaminhado para uma das celas da Comarca de Luanda, apurou o Novo Jornal.