Há no País um sentimento generalizado de declínio da economia, de deriva, de frustração, de governação no abstracto e de improviso. Generalizou-se a noção da mediocridade, de incapacidade, de falta de coesão e de coordenação, de falta de horizonte na política. Temos um Executivo completamente desgastado, cansado, sem criatividade nem credibilidade. Um Executivo a enfrentar uma grave crise de identidade e o Presidente João Lourenço a viver o maior período de impopularidade desde que assumiu o poder em Setembro de 2017. Esse Executivo já deu tudo quanto tem para dar, já atingiu o seu limite, e João Lourenço tem a necessidade de fazer uma remodelação que há muito vem adiando.