Inicialmente, o julgamento esteve previsto para às 10:00, mas, devido à ausência de um arguido, foi remarcado para às 14:00, e, ainda assim, os Serviços Prisionais não conseguiram viatura para conduzir o acusado José Castro Pedro até ao tribunal do Benfica onde era aguardado.
Entretanto, às 15:00, como se mantinha a ausência do arguido, embora estivessem na sala de julgamento os outros cinco acusados, sendo três preventivos e dois em liberdade, decidiu adiar a sessão de julgamento para a próxima semana.
Antes, o tribunal lamentou o facto dos Serviços Prisionais não terem acautelado essa situação que, segundo explicava, só atrasa o andamento da justiça.
Sobre o assunto, o Novo Jornal contactou os Serviços Prisionais mas este órgão do Ministério do Interior apenas prometeu que oportunamente daria uma explicação.
O Novo Jornal soube que a sessão de julgamento desta quarta-feira estava agendada para o interrogatório aos efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) que capturaram os arguidos.
Recorde-se que os arguidos afirmaram que não foram eles os autores da morte do então reitor da Universidade Gregório Semedo e só depois de terem sido ameaçados de morte pelo SIC é que aceitaram a autoria do crime.
Conforme a agenda do tribunal, também ontem estava marcado, caso terminassem o interrogatório ao SIC, a fase das alegações finais, que agora ficou sem data agendada.
Laurindo Vieira foi vítima de disparo letal feito por um indivíduo que seguia, com outro, numa motorizada, na tarde de uma quinta-feira, dia 11 de Janeiro, quando saia do banco.