Para além disso, as embarcações circulavam com gasolina e fogareiro, o que representa um risco de incêndio e perda de vidas humanas.
Os acusados foram levados a tribunal, para julgamento sumário, por crime de violação das normas marítimas e desobediência, segundo o director nacional adjunto de comunicação institucional e imprensa do comando geral da Polícia Nacional.
O subcomissário Mateus Rodrigues informou que foram também apreendidas 16 embarcações das 50 que foram encontradas a pescar junto à plataforma petrolífera, tendo as restantes fugido devido à presença da Polícia Nacional.
Citado pelo Jornal de Angola, Mateus Rodrigues adiantou que os pescadores devem pescar a 96 milhas da plataforma petrolífera e não a quatro milhas, como foi o caso. A situação, segundo o responsável da PN, foi ainda agravada pelo facto de os pescadores terem amarrado as embarcações, com uma corda, num dos tubos de transporte de combustíveis da plataforma.