Deu para perceber que o velho Sangumba estava a movimentar-se junto da autoridade para o nosso resgate, pois aquele oficial procurou saber se nós sabíamos o nome do nosso representante. O resto do dia foi calmo e sem mais qualquer tipo de contacto com a polícia. Saímos por volta das 16 horas para a habitual refeição diária por nossa conta. Tratamento correcto apesar do clima tenso pois aproximava-se o Domingo, dia da passagem de um voo com destino a Luanda.

No Sábado, por volta das 20H00 apareceu um alto oficial para anunciar que o nosso representante tinha conseguido obter uma moratória de 10 dias, dentro dos quais devíamos tratar da documentação de refugiados com o fim de embarcarmos para o nosso ""destino final"", os Estados Unidos da América. Que alívio! Já não vamos para Luanda.

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