São três os vídeos de curta duração que o Pentágono, o quartel general do Departamento de Defesa norte-americano, divulgou nas últimas horas mostrando objectos voadores em voo a grande velocidade, difícil de conceber em qualquer aparelho voador conhecido, captados por pilotos militares através de objectivas de infravermelhos.
Segundo a imprensa norte-americana, dois destes vídeos, enquanto estão a ser filmados, são comentados pelos militares que operam o vídeo, produzindo exclamações mostrando a sua surpresa pelo que observam, como se pode ver nas imagens disponibilizadas pela generalidade dos canais de notícias, a CNN, por exemplo.
Estes vídeos já tinham sido mostrados por alguns media norte-americanos, mas o Pentágono decidiu agora revelá-los por sua iniciativa de forma a garantir que não se trata de montagens mas sim de imagens reais.
O Pentágono fez saber que os objectos voadores não-identificados não mostram quaisquer "capacidades ou sistemas sensíveis" do ponto de vista militar, não tendo, após o seu conhecimento, merecido qualquer tipo de pormenorizada investigação militar, o que contradiz pelo menos um dos pilotos responsáveis pela filmagens.
Mas estes vídeos, segundo a imprensa, levou o Pentágono a criar um conjunto de regras para lidar com aquilo que eles possam acreditar tratar-se de possíveis OVNI"s.
Estes vídeos já eram conhecidos desde 2017 e 2018 e foram filamos a partir de 2004, tendo um dos pilotos, citado pela CNN, admitido que quando observou o seu desempenho em voo não conseguiu encontrar qualquer explicação para o que estava a observar.
"Quando me aproximava dele, o objecto acelerava e desaparecia em direcção a sul em menos de dois segundos", explicou à CNN David Trevor, piloto já na reforma, acrescentando que se tratavam de movimentos "extremamente abruptos, como uma bola de ping pong a embater numa parede, batendo e indo para a outra direcção".
Estes vídeos são uma importante contribuição para todos aqueles que defendem que não estamos sós no universo, como o defende também Luiz Elizondo, o chefe de um programa especial que existiu no Departamento de Defesa dos EUA entre 2007 e 2012, para estudar este tipo de fenómeno.
"Há fortes evidências de que não estamos sozinhos", disse Elizondo em 2017 à CNN, acrescentando que o que aqueles aparelhos fazem em voo não está reconhecido em nenhum suporte material de observações nos EUA nem em nenhum outro país, ao que se sabe.
Luiz Elizondo disse ainda que estes três vídeos são apenas uma parcela ínfima de todo o espólio recolhido pelo programa que dirigiu.
Este antigo militar demitiu-se do Departamento de Defesa em 2017 por não concordar com a política oficial para lidar com a questão.