Treze anos depois, o sonho do empresário e investidor angolano, accionista único do Grupo Nova Vaga, Emanuel Madaleno é concretizado. Num período difícil e com muitas indefinições em termos políticos, económicos e sociais, ele faz um investimento numa rádio bastante moderna, actual e com muita inovação tecnológica. Novos profissionais e novas vozes vão surgir com este projecto, cujo investimento é também feito em capital humano. Não se trata de investir apenas em órgãos com qualidade, com inovação técnica e tecnológica, trata-se também de investir em veículos de comunicação livres, independentes, isentos, plurais e imparciais. Tal como no NJ e no Expansão, o poder da Rádio Marginal estará na liberdade que tem e a credibilidade será o seu maior activo. Este caçula, a Marginal, à semelhança dos irmãos mais velhos NJ e Expansão, será uma verdadeira trincheira firme na afirmação do bom jornalismo. A estratégia, a visão e a organização de grupo farão com que a Marginal consiga trilhar o seu caminho numa base sólida e sustentável.
É importante referir aqui todos aqueles que, directa ou indirectamente, estiveram envolvidos neste processo, em particular, o administrador do grupo Nova Vaga, Renato Moreira, que desde a primeira hora abraçou a iniciativa do accionista e, ao longo destes treze anos, trabalhou com as diferentes equipas rumo ao que acabamos de mostrar ao País e ao mundo. Para trás ficam dias e horas de intermináveis reuniões, acesas discussões, momentos de descrença e desmotivação, até mesmo incompreensões, mas também momentos de perfeita sintonia, de forte espírito de equipa, de determinação, empenho e resiliência. Todos foram importantes para aqui chegarmos, todos colocaram uma pedra na construção deste nosso novo "lar"; na Marginal não marginalizamos ninguém, pelo contrário - sabemos perceber a "utilidade marginal" de cada um dos membros desta (nossa) equipa. Na Marginal ninguém fica à margem do que acontece em Angola e no mundo. Os nossos ouvintes e anunciantes são também parte da nossa estratégia de garantir informação com actualidade, qualidade, isenção e credibilidade. Além do quadro de profissionais que apresenta, a diversidade de programação e de conteúdos, a dinâmica e os níveis de exigência impostos, aliados à uma "rectaguarda segura" com o apoio da estrutura-mãe, a Nova Vaga , vão garantir que a Marginal faça a diferença.
Nesta edição do NJ, o jornalista Leonel Zamba assina o Dossiê em que os leitores poderão conhecer a estratégia, os membros da direcção, as vozes da estação, os técnicos, o pessoal administrativo e as instalações.
"Ousar sonhar, ousar criar", sobretudo numa altura em há órgãos de comunicação social a fechar portas, jornalistas no desemprego, em que as redacções são obrigadas a fazer mais com menos, em que os órgãos privados estão praticamente "asfixiados" e afectados pelas contingências do momento, Emanuel Madaleno "insiste" em investir em jornalismo livre e independente, sempre a investir na democracia. Também é verdade que "quanto maior é a nau, maior é a tormenta", sendo importante que o crescimento seja estruturado, equilibrado e equivalente entre os diferentes veículos do grupo, visando sempre um crescimento saudável e sustentável.

A Marginal está no ar e somos todos Marginais. Estamos juntos e em sintonia. Já sabem qual é a frequência? 104.1 FM!