Se os Palancas Negras quiseram continuar a sonhar com a qualificação ao Campeonato do Mundo do próximo ano, têm a obrigação de vencer o jogo e igualar os Tubarões Azuis no topo do Grupo D, para entrarem na corrida à liderança.

Entretanto, os Tubarões Azuis podem perder a liderança do grupo esta terça-feira, no caso de uma derrota com Angola, e se no outro jogo os Camarões, que estão na segunda posição com 9 pontos, vencerem ou empatarem com a Líbia.

Em caso de vitória de Angola, os Palancas somam 10 pontos e entram directamente na corrida com os Camarões e Cabo Verde no topo do grupo.

O confronto desperta grande expectativa, uma vez que o líder Cabo Verde soma três vitórias, um empate e uma derrota.

Já os Palancas Negras ocupam o 4.º lugar do grupo, com 7 pontos, fruto de uma vitória e quatro empates.

Só a vitória interessa a Angola caso queira manter-se viva para a corrida ao Mundial de 2026, e fazer frente aos "Leões Indomáveis", em caso de pontuarem, frente à Líbia.

Para o jogo desta terça-feira, o técnico Pedro Gonçalves poderá contar com o avançado Mabululu, peça-chave no ataque angolano.

O médio Benson está recuperado de uma pequena lesão, e André Vidigal pode ser opção para o jogo.

O empate diante da Líbia, na jornada passada, segundo o treinador Pedro Gonçalves, já está no passado, embora considere o resultado "positivo", não apenas pelo ponto conquistado, mas também pelo contexto.

Entretanto, contas feitas, Angola está proibida de perder pontos hoje, sob pena de ver o apuramento ao Mundial-2026 pelos "binóculos".

Já o seleccionador de Cabo Verde, Pedro Brito "Bubista", confia no grupo que tem à disposição e acredita num bom resultado, no jogo desta tarde frente a Angola.

Cabo Verde trouxe a Luanda os atletas convocados no jogo diante das Ilhas Maurícias, a quem a selecção cabo-verdiana venceu por 1-0.

Na classificação do Grupo D de apuramento, Cabo Verde liderou com 10 pontos, à frente dos Camarões, com 9, em terceiro lugar a Líbia, 8, e Angola na quarta posição, com 7. Na quinta posição está a selecção das Ilhas Maurícias com 4, e em último o Eswatini, com apenas 1 ponto.