O protocolo foi apresentado pelo director regional leste do BIC, Francisco Lourenço, que explicou à Angop, que a proposta " foi bem recebida pelo governador e sua equipa", e a sua implementação depende do governo provincial, que prometeu analisar com profundidade o documento e pronunciar-se nos próximos dias.

Na prática, disse, o protocolo versa essencialmente sobre créditos para os funcionários dos governos provinciais, virados para a habitação, automóvel e de consumo, com uma particularidade de taxa ou preço de juro de nove porcento.

" É um preço bonificado, bom e extremamente competitivo para o mercado bancário hoje em Angola", defendeu, avançando que o protocolo culminará com a assinatura do governo provincial e o banco BIC, em que a primeira entidade terá, entre outros pressupostos, de domiciliar os salários dos funcionários nos balcões do BIC.

Assegurou que após assinatura do memorando, os funcionários poderão receber financiamentos sem muitas burocracias e em pouco tempo.

Quanto às perspectivas do Banco BIC, Francisco Lourenço revelou que neste momento decorrem estudos a nível do Conselho de Administração para abertura de balcões nos municípios do Moxico, depois de inaugurar os balcões do Luau e Alto-Zambeze.

Entretanto, de acordo com o comunicado final da 1ª sessão extraordinária do órgão colegial do governo da província, que teve lugar terça-feira, recomendou-se ao gabinete Jurídico a emitir um parecer técnico a ser objecto de análise na próxima sessão ordinária.

Angop / Novo Jornal