Ao contrário do lema da operadora, "Movicel Vamos Longe", ao que tudo indica, a segunda empresa de telefonia móvel do País já não vai "a lado nenhum", por se "afundar", nos últimos tempos, numa onda de encerramento de agências e na retirada dos equipamentos, salários atrasados, além da suspensão da relação jurídico-laboral dos funcionários no dia 28 de Fevereiro sem tempo determinado para volta.
Numa carta a que o Novo Jornal teve acesso, intitulada "suspensão da relação jurídico-laboral", a Movicel justifica que a suspensão dos contratos se deve às "grandes" dificuldades financeiras para fazer face às despesas para a manutenção e continuidade dos serviços prestados ao público.
"A situação se agudiza com o encerramento de diversas lojas, o que provocou uma diminuição abrupta das nossas receitas e a Movicel tem estado a ressentir os efeitos deste facto com uma redução significativa de clientes e com um forte impacto na nossa tesouraria", lê-se.
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