Dois drones (aparelhos operados por controlo remoto) armadilhados com explosivos, voaram em direcção a Nicolás Maduro quando este discursava na cerimónia de comemoração de mais um aniversário da Guarda Bolivariana, tendo um deles sido abatido a tiro pela segurança do Presidente venezuelano e o outro embateu contra um edifício, ambos não causaram vítimas mortais, havendo, no entanto, registo de vários feridos.

Depois de na segunda-feira as autoridades venezuelanas terem anunciado que estavam detidos os autores e organizadores do atentado, segundo o Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William, as investigações levaram à conclusão de que foram "estabelecidas conexões" a Miami (EUA) e a Bogotá (Colômbia).

"Foram identificados os autores materiais do atentado e os seus colaboradores imediatos. Também se identificou o sítio onde se alojaram em dias prévios à tentativa do magnicídio", disse Tarek William, estando detidas seis pessoas.

Tantos os EUA como a Colômbia já negaram qualquer tipo de envolvimento nesta tentativa de assassinato de Maduro.