A República de Angola, que está a observar um período de implementação de políticas internacionais dos mercados financeiros que visam travar as tentativas de financiamento ao terrorismo, a proliferação de armas de destruição em massa e o branqueamento de capitais, deverá ser alvo da avaliação quanto ao grau de execução das recomendações exaradas, em 2021, pelo Grupo de Prevenção ao Branqueamento de Capitais da África Oriental e Austral (ESAAMLG).

Aquando do fecho desta edição, na quarta-feira, 22, a chegada dos técnicos deste grupo regional da SADC, atrelado ao Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), estava prevista para quinta-feira, 23, sendo que, de acordo com a programação, a avaliação in loco sobre o sistema financeiro local estava marcada para os dias 27 de Junho e 15 de Julho do presente ano.

Fazendo fé às informações em posse do Novo Jornal, o referido grupo de especialistas internacionais deve ser composto por 15 técnicos, entre norte-americanos, portugueses, tswaneses, moçambicanos, malawís, lesotianos, namibianos, etíopes, zimbabweanos, sul-africanos, tanzanianos e quenianos.

A não-implementação rigorosa das políticas de freio ao financiamento ao terrorismo e outros males conexos submete os países a embargos, cujas consequências acabam por ser o aumento da crise financeira e económica do Estado, propiciando, em muito dos casos, um aumento de tensões políticas face à escassez de alimento e ao pouco poder de compra de bens e serviços para as populações.

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