Segundo uma fonte do Ministério das Relações Exteriores, o nome de Fátima Jardim foi proposto por Angola na semana passada, numa carta enviada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros angolano, Tete António, aos seus homólogos.
Além de ministra das Pescas entre 1992 e 1996, no Governo de Unidade e Reconciliação Nacional de Angola, Fátima Jardim foi ministra das Pescas e Ambiente de 1996 a 2002 e de 2008 a 2015, foi ministra do Ambiente.
Em 2015, foi enviada para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 21), representando Angola e os Países Menos Desenvolvidos nas negociações que levaram ao Acordo de Paris.
Entre 2003 e 2008 Maria de Fátima Jardim foi deputada à Assembleia Nacional de Angola.
Até Março deste ano era embaixadora de Angola em Itália.
O Secretariado Executivo é o principal órgão executivo da CPLP e tem a competência de pôr em prática as decisões da Conferência de Chefes de Estado e de Governo, do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros e do Comité de Concertação Permanente (Comité de embaixadores representantes dos Estados-membros em Lisboa, sede da CPLP).
O secretário executivo é uma personalidade de um dos Estados-Membros da CPLP, eleito para um mandato de dois anos, que pode prolongar-se por mais dois, e mediante candidatura apresentada rotativamente pelos nove países, por ordem alfabética crescente.
Este ano era a vez de Angola apresentar o seu candidato, de acordo com informação disponível no site oficial da CPLP.
Além de Angola, são Estados-membros da CPLP Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.