Alberto Vaquina falava a jornalistas no final de um encontro com uma delegação de dirigentes do MPLA, liderada pelo vice-presidente do partido maioritário em Angola, Roberto Victor de Almeida.
Declarou que Moçambique está interessado numa cooperação de carácter geral. Estamos a verificar várias áreas, mas estamos interessados em tudo visando, fundamentalmente, garantir prosperidade e a felicidade aos nossos povos.
Para o também membro da comissão política do partido no poder em Moçambique (FRELIMO), a visita à Angola visa trabalhar em áreas que garantam o desenvolvimento
comum, bem como colher e partilhar experiencias nos mais variados domínios e melhorar as condições vida dos seus povos.
O político falou também da situação actual em Moçambique e dos esforços em curso para que o país continue firme na luta contra a pobreza e a pela estabilidade política e macroeconómica, em unidade nacional e em paz, que permitiam o contínuo desenvolvimento do país.
Quanto a situação de instabilidade provocada pela RENAMO, o primeiro-ministro moçambicano respondeu estar convencido que internamente será encontrada uma solução para o problema.
Alberto Vaquina explicou que um partido político (RENAMO) que em lugar de fazer a luta democrática, o debate de ideias, pretende forçar uma situação generalizada de ameaça à população, pondo em risco o ordenamento jurídico actual.
O antigo governador provincial de Tete afirmou que o seu governo tudo fará para que Moçambique continue a se desenvolver em ambiente de paz, em que os moçambicanos, sem qualquer excepção, se sintam vinculados à lei, que existe para todos.
O primeiro-ministro moçambicano iniciou neste domingo uma visita oficial de quatro dias à Angola, encabeçando uma delegação da qual fazem parte vários membros do governo.
Angop