A manifestação foi dissolvida cerca das 13:30, com os organizadores a admitirem que não puderam prosseguir com o seu objectivo de chegar ao destino que estava programado, o simbólico 1º de Maio, mas sublinharam que os objectivos foram cumpridos, que era mostrar ao Executivo de João Lourenço a urgência de combater o desemprego e os seus efeitos nefastos na sociedade angolana.
Esta manifestação foi dissolvida com recurso a dezenas de granadas de gás lacrimogéneo e com a ameaça da PIR, com apoio de brigadas caninas e cavalaria, que detiverem dezenas de jovens, incluindo o dirigente da UNITA, Nelito Ekuikui, secretário do partido em Luanda.
Apesar de ter sido uma iniciativa de organismos da sociedade civil, contou com o apoio da UNITA.
Ao Novo Jornal, Nelito Ekuikui, que chegou a estar detido por cerca de duas horas, sublinhou que o objectivo foi atingido e que ficou demonstrada a pertinência do apoio da UNITA a esta iniciativa pacifica da sociedade civil.
Quatro jornalistas da Rádio Essencial e do jornal Valor Económico foram detidos sem que para isso a polícia tivesse uma justificação legal. Os detidos circulavam numa viatura e estavam em trabalho a cobrir a manifestação, um direito consagrado na Constituição da República de Angola.
O relato dos acontecimentos até ao momento da diluição definitiva desta manifestação pode ser relido aqui.