Na província do Kwanza Norte foram notificados 59 novos casos, enquanto em Luanda foram assinalados 49 na província de Luanda. Em Benguela foram registados 34 na província de Benguela e na província de Bengo 17, seguindo - sem Malanje, com 15, Icolo e Bengo com 13 e Cabinda com quatro.

Os óbitos foram notificados na província do Kwanza Norte (6), em Luanda (6), no Icolo e Bengo (2) e no Bengo (1).

Desde o início da maior epidemia de cólera dos últimos anos, foi reportado um total cumulativo de 8.141 casos, sendo 4.026 na província de Luanda, 2.428 no Bengo, 796 no Icolo e Bengo, 357 no Kwanza Norte, 194 em Benguela, 181 em Malanje, 44 no Zaire, 36 no Kwanza Sul, 33 em Cabinda, 22 no Huambo, 15 no Uíge, sete na Huíla, um no Cunene e outro no Cubango.

Ocorreram desde o início do surto 313 óbitos, dos quais 151 na província de Luanda, 92 no Bengo, 33 no Kwanza Norte, 21 no Icolo e Bengo, sete em Benguela, quatro em Malanje, três no Kwanza Sul, um no Zaire e um em Cabinda.

Recorde-se que, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

Contactos de Apoio: 111, 931061381, 923695482 e 934271674.