Luanda é a segunda província mais afectada nas últimas horas quanto ao número de novas infecções (48), mas regista o maior número de mortes (4).
Segundo o Ministério da Saúde (MINSA), foram também sinalizadas novas infecções no Cuanza Norte (16), em Malanje (15), no Bengo (11), no Icolo e Bengo (9), no Huambo (2), na Huíla (2), em Cabinda (2) e no Cuanza Sul (1).
O MINSA afirma que nas últimas 24 horas receberam alta 152 pessoas e actualmente estão internadas 1.031 pessoas com cólera.
Desde o início desta epidemia, que afecta 17 províncias no País, foi reportado um total cumulativo de 11.731 casos, sendo 4.903 em Luanda, 2.767 no Bengo, 1.214 no Cuanza Norte, 1.163 em Benguela, 947 no Icolo e Bengo, 365 em Malanje, 109 no Cuanza Sul, 97 em Cabinda, 59 no Zaire, 33 no Huambo, 31 no Namibe, 15 no Uíge, 14 na Huíla, dez no Cubango, dois no Bié, um no Cunene e um na Lunda Sul.
Ocorreram desde 7 de Janeiro 448 óbitos, dos quais 183 em Luanda, 109 no Bengo, 52 no Cuanza Norte, 46 em Benguela, 27 no Icolo e Bengo, 14 em Malanje, dez no Cuanza Sul, três no Zaire, três em Cabinda e um no Namibe.
Segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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