Segundo o Ministério da Saúde (MINSA), os 227 casos de cólera das últimas horas foram notificados em Benguela (83), em Luanda (62), no Cuanza Norte (32), em Malanje (13), no Icolo e Bengo (12), no Cuanza Sul (8), no Bengo (7), na Huíla (5), no Namibe (3) e em Cabinda (2).
Quanto aos 17 óbitos, foram declarados em Benguela (9), em Luanda (3), no Cuanza Norte (2), em Malanje (2) e no Namibe (1).
O número de pessoas em internamento também continua a subir, estando internadas 1.002 pessoas com cólera. Na quarta-feira receberam alta 93 pessoas,
O total de casos desde Janeiro passa para 11.534 e o de óbitos para 438.
Esta epidemia atinge 17 das 21 províncias do País, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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