Segundo o Ministério da Saúde foram notificados 150 casos de cólera, sendo 59 na província de Kwanza Norte, 46 na de Luanda, 15 na do Bengo, nove na província de Icolo e Bengo e seis na de Benguela.

Desde o início deste surto que rapidamente se tornou uma epidemia foi reportado um total cumulativo de 8.291 casos, sendo 4.072 na província de Luanda, 2.443 no Bengo, 805 no Icolo e Bengo, 416 no Kwanza Norte, 200 em Benguela, 196 em Malanje, 44 no Zaire, 36 no Kwanza Sul, 33 em Cabinda, 22 no Huambo, 15 no Uíge, sete na Huíla, um no Cunene e um no Kubango.

Ocorreram desde Janeiro 318 óbitos.

Recorde-se que, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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