Esta quarta-feira foram reportados 141 casos nas províncias do Cuanza Sul (64), Namibe (49), Huíla (17), Luanda (8), Icolo e Bengo (2) e Cuanza Norte (1).

Nas últimas horas houve três óbitos, declarados no Cuanza Norte, no Namibe e e na Huíla.

Angola contabiliza agora um total de 24.810 casos e 723 mortes.

Este ano, o continente africano já registou 127.409 casos de cólera e 2.597 mortes em 20 países, segundo a agência de saúde pública da União Africana, o que representa uma taxa de mortalidade de 2%.

Os países afectados são Angola, Burundi, Comores, República Democrática do Congo (RDC), Etiópia, Gana, Quénia, Malaui, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

No entanto, apenas quatro desses países - RDC, Angola, Sudão e Sudão do Sul - concentram 83% das infecções e 92% das mortes pela doença.

Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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