O número de casos e de mortos continua a subir em flecha, e, nas últimas 48 horas foram notificadas 350 novas infecções e 11 óbitos.
Desde Janeiro foi reportado um total cumulativo de 7.760 casos, sendo 3.941 na província de Luanda, 2.375 no Bengo, 780 no Icolo e Bengo, 225 no Kwanza Norte, 158 em Malanje, 132 em Benguela, 44 no Zaire, 34 no Kwanza Sul, 29 em Cabinda, 18 no Huambo, 15 no Uíge, sete na Huíla, um no Cunene e um no Kubango.
Ocorreram desde o início desta epidemia 293 óbitos, dos quais 144 na província de Luanda, 91 no Bengo, 25 no Kwanza Norte, 19 no Icolo e Bengo, seis em, quatro em Malanje, dois no Kwanza Sul, um no Zaire e um em Cabinda.
Recorde-se que, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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