Nas últimas horas foram notificados 65 novos casos no Cuanza Norte, 43 em Benguela, 32 no Bengo, 31 em Luanda, seis no Cuanza Sul, seis em Malanje, quatro no Icolo e Bengo, três em Cabinda, dois no Zaire e um no Huambo.

Os sete óbitos foram registados na província de Bengo (4), na província de Benguela (1), no Cuanza Sul (1) e em Luanda (1).

Desde o início da epidemia, que atinge sobretudo as populações mais vulneráveis e sem acesso a água potável e a saneamento básico, foi reportado um total cumulativo de 9.274 casos e 356 óbitos.

A cólera já se estendeu a 17 províncias, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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