Os casos foram reportados, segundo o Ministério da Saúde no Cuanza Sul (51), no Namibe (37), em Luanda (28), em Benguela (22), em Malanje (21), no Cuanza Norte (18), na Huíla (9) , em Cabinda (4), no Cubango (3), na Lunda Norte (3), no Icolo e Bengo (2) e no Zaire (1).
Os oito óbitos foram reportados no Namibe ( 3), no Cuanza Sul (2), no Cuanza Norte (2) e na Lunda Norte (1).
Nas últimas 24 horas receberam alta 236 pessoas e actualmente estão internadas 530 pessoas com cólera.
Desde o início da epidemia foi reportado um total cumulativo de 20.447 casos e 624 óbitos.
O País vive "um momento crítico", atravessando "um cenário complexo de saúde pública caracterizado por doenças endémicas, doenças transmissíveis e não-transmissíveis, doenças tropicais negligenciadas e a cólera", segundo a OMS.
Entre as medidas de resposta urgente incluem-se, ainda de acordo com a OMS, "o envio de equipas de resposta rápida, a formação de pessoal de saúde, a criação de centros e unidades de tratamento da cólera, o fornecimento de água potável, o envolvimento intensivo da comunidade e o lançamento de campanhas de vacinação específicas".
Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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