Segundo este responsável, "existe um circuito de videovigilância em funcionamento no referido aeroporto que detectou bagagens violadas provenientes de Lisboa e Joanesburgo". "Nem sempre o problema tem a ver com o aeroporto de Luanda.

A propósito, este ano a direcção do Aeroporto 4 de Fevereiro ainda não recebeu nenhuma denúncia formal de algum passageiro sobre violação da sua bagagem", afirmou.

As autoridades angolanas continuam sem saber o paradeiro da mala diplomática da Embaixada de Portugal, roubada em Luanda na semana passada. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores disse à Voz da América que o Governo angolano não foi oficialmente notificado do suposto desaparecimento de uma mala diplomática da embaixada portuguesa em Luanda.

Segundo a mesma fonte, o ministério não tem interferência directa na circulação do correio diplomático entre Estados, sendo este um assunto da responsabilidade da embaixada portuguesa, dos serviços alfandegários e da empresa contratada para o transporte dos documentos.

Segundo informações da imprensa internacional, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros e o Governo luso estão a estudar a forma de evitar a repetição de roubos de malas diplomáticas como a que ocorreu em Luanda. De acordo com a agência Lusa, o roubo foi comunicado às autoridades portuguesas que estão a desenvolver "todos os esforços para tentar recuperar o seu conteúdo".

A mesma fonte pormenorizou ainda que "estão a ser equacionadas medidas necessárias para acautelar que situações destas não se repitam".

A fonte ministerial adiantou que "a mala continha documentação diversa", mas escusou-se a revelar o seu conteúdo "por razões de segurança." O desaparecimento ocorreu a 10 de Fevereiro, quando a mala diplomática estava dentro de uma viatura da empresa que faz o transporte há 15 anos.

Com agências