O MISA Angola refere este é um "grito" diante da realidade vigente em Angola, consubstanciada em estreitamento das liberdades, "em particular a de imprensa", e o desvirtuar do jornalismo em detrimento da propaganda.
Em comunicado, o Instituto afirma que o protesto será igualmente contra os obstáculos ao jornalismo que procura e verifica factos com sentido crítico e a reforma "quase compulsiva de jornalistas tarimbados e menos manietáveis, substituídos por novatos e estagiários".
Segundo a organização não-governamental regional, também com representação em Angola, no país lusófono há interferências nos critérios editoriais, enfraquecimento de disposições, como os de regulação e auto-regulação, tendência informativa que representa cada vez menos as diferentes realidades do País.
Para o MISA, há ainda em Angola a "permanente estratégia de dividir para melhor reinar".
De acordo com o comunicado do MISA Angola, jornalistas, demais actores da comunicação social, sociedade civil e interessados devem participar deste acto em prol de uma comunicação social plural, independente e diversificada.