Segundo a acusação da PN, os estudantes desobedeceram à orientação das autoridades em não se manifestar no passado sábado, por falta de autorização administrativa.
A PN diz que os oito detidos desobedeceram à ordem das autoridades quando abordados.
Antes do início da marcha, foram detidos, no sábado, 150 estudantes, incluindo dirigentes do MEA, segundo avançou Francisco Teixeira, presidente do movimento, ao Novo Jornal, mas depois foram colocados em liberdade em diversos pontos, distantes da cidade de Luanda.
Segundo o MEA, a única intenção dos estudantes foi exigir que se coloquem carteiras nas escolas e professores, visto que há um déficit muito grande destes profissionais em muitas escolas da província de Luanda.
No Tribunal de Comarca de Luanda, a PN montou um forte aparato policial e está a restringir o acesso de utentes ao Tribunal Dona Ana Joaquina, onde os jovens do MEA estão a ser julgados sumariamente.