Os dois mercados situam-se na comuna do Ngola Kiluanje, nos bairros da Paz e da Pedreira.

De acordo com José Tavares, os mercados surgem em resposta as preocupações do Governo da Província que pretende acabar com a venda desordenada nas ruas e dar maior dignidade aos comerciantes.

"Quero aqui apelar que o combate a venda ilegal vai continuar por formas a mantermos uma cidade organizada, por isso pedimos aos vendedores que se enquadrem nos mercados, muitos dos quais com poucos ocupantes e desta forma evitarem-se choques com as autoridades", advertiu.

A Angop constatou que o distrito urbano do Sambizanga é um dos que possui zonas endémicas em termos de desordem comercial, sobretudo na parte urbana dessa circunscrição, como a área do cinema São Paulo, as ruas Combatentes, Valódia e Cónego Manuel das Neves.

Nessas áreas, os vendedores dizem praticar o comércio nas ruas, passeios e até em faixas de rodagem, por alegada falta de espaços e de clientela em mercados oficiais.

Durante as suas acções produzem enormes quantidades de resíduos sólidos que são abandonados nas respectivas ruas, fazem as suas necessidades fisiológicas em hasta pública, embaraçam a circulação de peões, assim como a circulação rodoviária.

Entretanto, várias acções de sensibilização têm sido feitas pela fiscalização, bem como pela polícia, aconselhando-os a absterem-se de tal comportamento que tem manchado a imagem da cidade capital.

Angop / NJ