O Ministério da Energia e Águas (MINEA) só recebeu ainda três milhões dos cerca de 15 milhões de dólares autorizados pelo Presidente da República para aquisição de produtos químicos para o tratamento da água do consumo humano, apurou o Novo Jornal.

A autorização de João Lourenço, formalizada em 31 de Janeiro, insere-se no âmbito do combate ao surto de cólera que assola o País desde Janeiro, com mais de 290 mortos e mais de sete mil casos registados. A decisão, tida como urgente, visa dotar o MINEA de recursos necessários para garantir o fornecimento de água potável à população, uma medida importante para conter a propagação da doença. No entanto, a falta de condições financeiras dificulta a execução da ordem presidencial.

De acordo com uma fonte, devido ao "valor alto", o Ministério das Finanças (MINFIN) e o MINEA acordaram que o montante seria disponibilizado de forma parcelada. Na primeira fase, foram alocados cerca de três milhões USD, com os quais o ministério liderado por João Baptista Borges adquiriu a primeira remessa de produtos químicos para cobrir um período de seis meses, até Junho, atendendo à demanda crítica da estação chuvosa.

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