O curso, que inicialmente estava previsto arrancar em meados de 2024, ficou adiado por questões logísticas, e o ingresso prevê mais de 1.500 recrutas, apenas do sexo feminino.

Entretanto, o Novo Jornal soube junto de fontes do Ministério do Interior e do SIC que, para evitar irregularidades iguais às do 2.º curso básico de migração, do SME, que foi suspenso em Novembro pelo MININT, o ministério está a passar revista aos processos antes do arranque deste curso.

Segundo o MININT, o processo de selecção está a ser verificado "com rigor" pela direcção do SIC e do Ministério do Interior.

O Novo Jornal soube que as candidatas ao recrutamento têm sido chamadas para inspecções médicas e de rotina no centro do SIC, no km 30, na agora província do Icolo e Bengo.

Numa interacção com os internautas, esta quarta-feira, 12, o ministro do Interior, Manuel Homem, disse que o arranque deste curso está a ser analisado.

Segundo o ministro, é necessário reorganizar o sistema para que este curso feminino arranque nos próximos tempos e "é preciso que este processo de ingresso de mulheres ao nível do SIC seja transparente".

O Novo Jornal sabe que o 4.º curso básico de investigadores criminais do SIC será exclusivamente para mulheres, o que acontece pela primeira vez na história deste órgão de investigação criminal.

Importa recordar que nos os anteriores cursos do SIC, 2.º e 3.º curso, este último que encerrou em Março do ano passado, com 1.700 novos efectivos, não contaram com presenças femininas.