O SME assegura a colocação, ainda este mês, numa primeira fase, de apenas 653 efectivos cujos processos estão devidamente concluídos.
Segundo o SME, as demais fases de colocação serão feitas à medida que as instituições de ensino médio e superior, a nível nacional, responderem às solicitações de aferição da autenticidade dos certificados de habilitação académica.
A direcção do SME, em comunicado aos recém-ingressados, informa que a integração destes será feita de forma gradual.
Fontes do SME contaram ao Novo Jornal que os 652 efectivos agora colocados fazem parte dos mais de 3.000 recrutas aprovados para o 2º curso básico de migração que excluiu mais de 2.000 outros candidatos.
Segundo a fonte do Ministério do Interior junto do SME, os mais de 3.000 recrutas aprovados foram os que reuniram condições para o ingresso, após a suspensão do curso em Novembro do ano passo, como também noticiou o Novo Jornal na ocasião.
A fonte avançou que na altura da "peneira" aos formandos não se focou em concluir a autenticidade dos documentos académicos apresentados, daí estarem agora a concluir o processo antes do real enquadramento nos distintos departamentos e postos do SME.
Conforme a fonte, todos aqueles cujos documentos a instituição não consiga certificar vão certamente perder o emprego.
Em Abril, antes do encerramento do curso, o ministro do Interior, Manuel Homem, disse, durante uma interacção com internautas, que os selecionados iriam apenas ser colocados a trabalhar, o que, na realidade, não aconteceu.