No CETEP, segundo o Ministério da Saúde (MINSA), estão igualmente em isolamento os contactos próximos desta mulher de 28 anos.

O MINSA informa também que estão em curso medidas de desinfecção de áreas contaminadas, tal como de identificação e rastreamentos dos contactos da doente.

O recomenda várias medidas preventivas, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfectar com álcool gel, não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos e esquilos), e evitar a exposição directa com a carne e sangue destes animais. Recomenda também que seja evitado o contacto físico com pessoas que apresentem os sinais ou sintomas da doença.

A restrição abrange os materiais e utensílios usados por pessoas com sinais ou sintomas da doença, entre os quais vestuário, roupas de cama, toalhas, pratos, copos e talheres. Recomenda igualmente o uso de luvas e roupas apropriadas durante o manuseio dos animais, inclusive no procedimento de abate.

O MINSA pede ainda aos cidadãos que, no caso de alguns dos sintomas desta doença, procurem imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Esta nova estirpe, denominada "clade 1b", foi detectada na República Democrática do Congo em Setembro de 2023 e mais tarde foram reportados casos em vários países vizinhos.

Segundo a OMS, esta doença é mais grave do que a anterior e daí a necessidade de classificar como uma emergência mundial. A nova variante pode ser, além disso, facilmente transmitida por contacto próximo entre dois indivíduos, sem necessidade de contacto sexual, e é considerada mais perigosa do que a variante de 2022.

Em 2022, a OMS declarou o mpox como emergência global depois de se ter espalhado para mais de 70 países que não tinham qualquer historial de contacto com o vírus até então, tendo afetado sobretudo homens homossexuais e bissexuais. Antes disso, a doença foi sobretudo detetada em surtos ocasionais na África central e ocidental quando as pessoas entravam em contacto com animais selvagens infetados.