Num edital publicado no Jornal de Angola, assinado pela juíza conselheira Elisa Rangel Nunes, presidente da 2ª Câmara do Tribunal de Contas, são igualmente notificados os responsáveis pelas empresas Arioste e Filhos, de Manuel Neto e Aristides Fernandes Neto e a Jefran, Lda, pertencente ao empresário Francisco Silva, acusada de ter burlado mais de 400 famílias angolanas, em valores que rondam os três mil milhões de kwanzas e que viu arrestado um edifício pelo Tribunal de Luanda em 2020.

O TC quer também ouvir os responsáveis das empresa Nova Angospencer Sociedade Angolana de Comércio e Exploração Mineira, uma sociedade anónima criada em Luanda em 2004, e que, segundo uma notícia da Angop, foi responsável por vários projectos, entre eles a construção de 300 casas sociais no Zango 3.

Os representantes destas empresas foram notificados para comparecerem no Tribunal de Contas nos próximos 30 dias.