O futuro do vice-Presidente da República, Manuel Vicente, no espaço europeu poderá estar dependente de uma resposta a uma carta rogatória que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), de Portugal, aguarda do Ministério Público angolano, avançou esta semana a imprensa portuguesa, que cita uma expedição do órgão de Justiça que solicita igualmente a notificação da acusação proferida na semana passada contra o Vice-Presidente da República.

Trata-se, ao que se sabe, da segunda carta rogatória das instâncias de justiça portuguesa, uma vez que a PGR angolana não teria obedecido à primeira, expedida no ano passado, que tinha como finalidade tornar Manuel Vicente arguido num alegado caso de corrupção e violação do segredo de justiça de um procurador do órgão de elite do Ministério Público português, o DCIAP.

O Novo Jornal tentou o contacto com a PGR angolana, que se mostrou disponível para abordar o assunto, mediante uma carta por escrito dirigida ao procurador-geral da República.

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