Cerca de dois anos depois do lançamento da primeira pedra para a construção da refinaria do Soyo - ocorrido ainda sob mandato da anterior administração da Sonangol -, o Executivo retoma o projecto, cuja viabilização está agora a cargo de uma comissão multissectorial.

A estrutura, criada este mês por despacho do Presidente da República e coordenada pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, vai integrar, entre outros elementos, o ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, e a presidente da Sonangol, Isabel dos Santos.

Segundo a determinação presidencial, a comissão terá de apresentar, até ao final do próximo mês de Março, um estudo com "propostas técnicas atinentes à viabilidade da implementação do projecto de desenvolvimento da refinaria do Soyo".

A missão obedece à intenção do Executivo "de assegurar as condições necessárias para aumentar a produção de produtos refinados derivados do petróleo bruto", lê-se no despacho.

Os planos para viabilização da refinaria do Soyo chegam meses depois do anúncio do "congelamento" do processo de edificação da refinaria do Lobito, para análise da "visão estratégica e da viabilidade económica" do investimento.