Foi igualmente condenada a ré Elizandra Tomás a uma pena de dois anos e seis meses de prisão efectiva.

Os réus Francisco Massota e a Elizandra Tomás, na qualidade de comissário e agente da corporação, foram também demitidos da Polícia Nacional e vão ressarcir todos os lesados prejudicados por este esquema fraudulento envolvendo mais de 26 milhões de Kwanzas.

A defesa dos réus recorreu da sentença e o tribunal aceitou o pedido. Até que saia a decisão do plenário do Supremo Tribunal Militar (STM), o actual conselheiro do comandante-geral da PN e a gente de terceira classe vão continuar em liberdade.

O intendente Veloso Francisco Moisés, a sub-inspectora Elsa Maria Manuel Neho, o sub-inspector Belchior Kssendala Venda, também arrolados neste processo, foram absolvidos do crime de burla por defraudação.

A agente Márcia Crispim foi condenada a um ano de prisão correccional por crime de conduta indecorosa.

O colectivo de juízes foi composto pelos tenentes generais Fernando Tavira e Domingos Salvador.