O crime ocorreu na terça-feira, dia 15, por volta das 2h00 da madrugada, no bairro Boa Esperança 3, em Cacuaco, depois de um desentendimento entre ambos.

Fontes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) confirmaram ao Novo Jornal que o primeiro subchefe já se encontra detido no comando da divisão de Cacuaco, e que, durante o interrogatório, este alegou que não tencionou matar o colega.

"Ele disse-nos que teve um desentendimento com o agente e que quando entraram na caserna colocou a arma numa mesa, e que a pistola teria caído e disparado em direcção ao colega."

Questionados sobre se acreditavam na versão apresentada por Bernardo Kicuca, as nossas fontes responderam que não. "Esta acção deve ser profundamente analisada e investigada, porque não se admite que a vítima seja a mesma pessoa com quem, momentos antes, o acusado teve um desentendimento", argumentaram, ao mesmo tempo que mencionam o facto de a arma ter sido encontrada com balas na câmara e sem a patilha de segurança.

Quem também não acredita na versão de Bernardo Kicuca é Manucho, irmão da vítima, que recebeu a informação dos colegas de Alcides segundo a qual o agente foi morto pelo seu chefe quando este pernoitava na caserna.

Alcides Simão Pascoal teve morte imediata devido à quantidade de sangue que perdeu.

A arma do crime foi uma mini Uzi com o número 39403536 e a vítima foi atingida com vários disparos na região da coxa direita.