Numa nota enviada ao Jornal de Angola, o INAAREES nega a acusação feita pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Alberto Pinto de Sousa, e garante nunca ter sido notificado sobre os referidos certificados de estudos falsos de medicina, alegadamente reconhecidos pela instituição pertencente ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Na mesma nota, o INAAREES repudia o facto de o caso, um "assunto muito sensível e com implicações diversas" estar a ser tratado na praça pública, o que pode levantar interpretações precipitadas e condenatórias sem as mais elementares provas de acusação.

"O INAAREES tem todo o interesse em ver o assunto totalmente esclarecido, tendo já, por isso, solicitado à Ordem dos Médicos de Angola todas as informações que visem apurar e deduzir a verdade dos factos", refere o documento citado pelo Jornal de Angola.

Na nota, o INAAREES adianta que "aguarda que a Ordem dos Médicos disponibilize o mais rápido possível as informações que lhe foram solicitadas, por meio de ofício, no dia 3 de Maio, a fim de que se possa fazer o trabalho de análise e peritagem dos referidos estudos considerados falsos".

De lembrar que o bastonário da Ordem dos Médicos fez estas acusações durante um encontro com os deputados da 6.ª Comissão da Assembleia Nacional, de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, no dia 2, em Luanda.

"Temos acima de 50 documentos falsos reconhecidos pelo INAAREES, que a Ordem dos Médicos não vai avaliar por não reconhecer idoneidade. O INAAREES não está a cumprir com a missão para qual foi criado", lamentou o bastonário Carlos Alberto Pinto de Sousa, em declarações citadas pelo Jornal de Angola.