As restrições impostas pelo Executivo às salas de espectáculo, no âmbito do Decreto Presidencial sobre Situação de Calamidade Pública, de modo a evitar um número elevado de cidadãos infectados pela Covid-19, que deve vigorar até ao dia 10 de Maio, continuam a criar dificuldades à produção e realização de eventos culturais. No País, existem mais de seis mil agentes culturais que, devido aos limites de lotação (até 50% da capacidade das salas), se sentem "asfixiados" e pedem um plano de resgate ao ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato.

Em declarações ao Novo Jornal, alguns agentes culturais e promotores de eventos reafirmaram que o limite de lotação nas salas de espectáculo continua a reflectir-se na bilheteira e, como consequência, reduziu o volume de receitas arrecadadas e aumentou o índice de desemprego no sector. Nos próximos meses, caso o cenário se mantenha, e sem ajuda do Governo, os agentes culturais poderão voltar a fechar as portas.

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