O Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente (MCTA) recebeu, entre 2018 e 2022, 22.866.588.815 (Vinte e dois mil milhões, oitocentos e sessenta e seis milhões, quinhentos e oitenta e oito mil, oitocentos e quinze kwanzas), para a cobertura das despesas dos três subsectores, actualmente liderados por Filipe Zau, conforme consta dos OGE"s dos últimos cinco anos.

Cálculos do Novo Jornal dão conta que, desde o OGE2018 até ao de 2022, as receitas atribuídas ao MCTA registaram aumento de 7,6 mil milhões Kz, cerca de 32%, saindo de 2,5 mil milhões Kz para 12,8 mil milhões. Ou seja, o MCTA teve receitas e despesas avaliadas em 2,5 mil milhões Kz, em 2018, passando para 3,4 mil milhões, em 2019, o mesmo valor em 2020 (3,4 mil milhões Kz), 5,1 mil milhões Kz em 2021 e 12,8 mil milhões Kz no OGE em execução.

Nos cinco anos de governação do Executivo que agora cessa funções, liderado pelo Presidente João Lourenço, as despesas com a Cultura, um total de 22 mil milhões Kz -, resultado da soma dos cincos orçamentos, - representaram 0,045% do valor global dos OGE"s - avaliado em 60,9 biliões Kz. A percentagem é muito baixa quando comparada às receitas de outros sectores. Por exemplo, o valor atribuído nos últimos cinco anos à gestão da Presidência da República, cerca de 143,8 mil milhões Kz, foi cinco vezes mais que o reservado à Cultura, Turismo e Ambiente. O orçamento do "superministério" tem uma diferença de milhão de kwanzas com as despesas com o "Abastecimento Logístico - Bens Alimentares" da Polícia Nacional, calculou este semanário.

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