A direcção da Federação Angolana de Atletismo (FAA), sob comando de Bernardo João, confirmou, esta semana, que a São Silvestre, também conhecida como corrida pedestre, volta a trilhar, este ano, as principais avenidas de Luanda. Com sempre, o evento será disputado no dia 31 de Dezembro, após ter sido cancelado em 2020, devido à Situação de Calamidade Pública a que o País está sujeito, assegurou ao Novo Jornal a direcção do órgão que rege a modalidade em Angola.

Segundo a organização da prova, para 2021 o evento tem como orçamento inicial 65 milhões de kwanzas, que, segundo os responsáveis da FAA, poderá ser acrescido ou diminuído em função da adesão dos patrocinadores.

À semelhança de outros anos, a FAA quer que a prova continue a ter a mesma importância, sobretudo na sua internacionalização, embora nada ainda esteja fechado, mas alerta que tem feito o seu trabalho.

"O nosso desejo é a prova continuar a ser internacional. Desde que começámos a fazer a projecção da mesma, todos os nossos contactos têm sido neste sentido, mas sabemos hoje das dificuldades que o mundo financeiro vive. Esperamos que este não seja um dos motivos para a nacionalização da São Silvestre", afirmou Bernardo João, presidente da FAA.

Caso seja internacionalizada, a FAA avançou não saber quais serão a nacionalidade dos atletas, embora, no passado recente, a prova fosse animada pelos corredores etíopes, quenianos, sul-africanos, portugueses e brasileiros.

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