O plano do Executivo liderado por João Lourenço está divido em duas fases e pretende instalar, no total, 14 postos de portagem, com a segunda fase a contemplar a partir de 2026, dos restantes sete postos : nas fronteiras de Miconje (Cabinda), Quimbata (Uíge), Tchitato e Cassai (Lunda-Norte), Jimbe (Moxico), Rivungo (Cuando Cubango), e Calueque (Cunene), sendo que para tal este plano deverá ser inscrito no Orçamento Geral do Estado para o ano de 2026.
Existem actualmente duas portagens não fronteiriças, nomeadamente a da Barra do Kwanza, na Província de Luanda, e a da Serra da Leba, na Província da Huíla, cujos valores das taxas cobrados actualmente, segundo o Governo, não satisfazem as necessidades de financiamento no âmbito das acções de conservação e manutenção de infra-estruturas rodoviárias.
O Governo antecipa uma actualização dos valores das taxas de portagens praticados na Barra do Kwanza e na Serra da Leba, visto que num estudo comparado feito a nível de alguns países africanos (Moçambique, Zâmbia, Serra Leoa e Zimbabwe) terá sido verificado que os valores das taxas cobradas nas portagens estão muito acima das taxas praticadas nas portagens angolanas (ver imagem abaixo ou na galeria).
Segundo o documento a que o Novo Jornal teve acesso, os estudos de tráfego feitos ao troço onde será implementado a portagem do Zenza do Itombe indica que o valor das taxas a ser cobrado será igual ao proposto para os postos de portagem da Barra do Kwanza e da Serra da Leba (ver imagem abaixo ou na galeria).
Com a previsão de instalação em 2026 da segunda fase do plano, que contempla os sete postos de portagens nas fronteiras de Miconje (Cabinda), Quimbata (Uíge), Tchitato e Cassai (Lunda-Norte), Jimbe (Moxico), Rivungo (Cuando Cubango) e Calueque (Cunene), prevê-se para o quadriénio 2026-2029 uma arrecadação acumulada de 6,3 mil milhões de Kwanzas e uma média anual 1,5 mil milhões kz.