Na operação feita no Kwanza-Sul foram detidos dois homens, sendo um de nacionalidade chinesa e um angolano, que eram os responsáveis pela unidade fabril, de acordo com o porta-voz nacional da DIIP, Quintino Ferreira.

Em Luanda, uma equipa de agentes da DIIP deslocou-se ao mercado do Hoji-ya-Henda, nesta terça-feira, 25, para localizar os responsáveis do estabelecimento, mas estes encontram-se "em parte incerta".

As fábricas, além de trabalharem ilegalmente, também falsificavam diferentes tipos de marcas como Gucci, Adidas, Liviton, Fila e Havaianas.

No total, foram apreendidas 41.520 pares de chinelos que estavam prestes a ser comercializados em Luanda e alguns seriam exportados para a República Democrática do Congo (RDC) clandestinamente.

Em Luanda, a fabrica foi desmantelada no distrito urbano do Hoji-ya-Henda, e o produto saía do país com facturas não licenciadas pela Administração Geral Tributária para a RDC com fins comerciais.

O Novo Jornal soube que nas vendas destes chinelos os comerciantes exigiam que os pagamentos fossem unicamente em dinheiro, para evitar movimentações nas contas bancárias e dar pistas para o negócio ilegal.