A notícia é avançada pelo Ministério dos Transportes (MINTRANS), que informa, em comunicado, que o valor do prémio de assinatura "está em linha com o montante de outras concessões no sector dos transportes em Angola, tendo permitido diferenciar os concorrentes com base na sua capacidade financeira face à dimensão dos activos em causa".

Segundo o documento, com as rendas negociadas, o Estado vai arrecadar mais de 2 mil milhões de dólares, sendo 319 milhões nos primeiros dez anos, 797 milhões entre o 11.º e o 20.º, e 919 milhões nos últimos dez anos.

O concessionário compromete-se a investir 256 milhões de dólares em infraestruturas, 73 milhões em equipamentos e material circulante e um valor adicional de 4,3 milhões de dólares em actividades diversas.

A nível da carga a transportar, as previsões apontam para ganhos de 1.677,70 toneladas, no 5º ano de concessão; 2.982,31 de toneladas no décimo ano, 4.979,23 toneladas no vigésimo ano, e 4.979,23 toneladas no trigésimo e último ano.

Esta concessão de 30 anos pode ser extensível a 50 anos caso o concessionário opte por construir o ramal ferroviário Luacano (Moxico) - Jimbe (Zâmbia), afirma o MINTRANS.