Esta informação foi avançada esta quinta-feira, 25, à imprensa, pelo coordenador adjunto do Programa de Privatizações e PCA do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado, Patrício Vilar, à saída da 1ª reunião da comissão nacional interministerial do programa de privatizações do Executivo.

Segundo Patrício Vilar, foram privatizadas todas as fazendas, tais como a Quizenga, a Cuimba e a Longa, que foram adjudicadas à empresa IEP, Pumo e a fazenda Sanza Pombo e Agroart.

O Estado, a partir de agora, já não tem participações nas fábricas de cerveja CUCA, N"GOLA e EKA.

De acordo com Patrício Vilar, o processo de privatização da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo está concluído, e todas as empresas que foram a concurso estão privatizadas.

No entanto, o mesmo processo aconteceu com as agro-pecuárias. Nas agro-indústrias, algumas foram e outras não, como é o caso dos silos.

No lote das 33 empresas privatizadas estão igualmente as três indústrias têxteis, a TEXTANG II, em Luanda, a África Têxtil, em Benguela, e a fábrica têxtil Satec, no Dondo, na província do Kwanza-Norte.

"Estas três têm grande impacto na economia nacional", referiu o coordenador adjunto do Programa de Privatizações e PCA do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado.

"Este ano, prevemos privatizar algumas empresas do sector financeiro, nomeadamente o BCI, a ENSA, o BAI e o Banco Caixa Geral Angola", prosseguiu.

De acordo com Patrício Vilar, o Executivo prevê ainda colocar em bolsa, no presente ano, duas empresas do sector das telecomunicações: a TV Cabo Angola e a Multitel.

Segundo o responsável, o Estado detém 90 por cento do capital da Multitel e 50 por cento da TV Cabo Angola, por isso vai privatizá-las.

"Em Março prevermos arrancar com a terceira fase de privatização da ZEE. Vamos privatizar as pequenas unidades", explicou.

Patrício Vilar, que falou em nome do Executivo, espera que as empresas privatizadas contribuam para dar novas oportunidades de emprego à juventude.