Isto, porque as negociações que decorrem com os EUA sobre o acordo nuclear estão no bom caminho e o Presidente Joe Biden vai em breve, como antecipam os analistas, levantar as sanções que existem sobre o Irão que impede este país do Médio Oriente e o 5º maior produtor do mundo de exportar.

Quando isso suceder, o mundo passa a contra com, pelo menos, mais 2 milhões de barris por dia (mbpd) disponíveis, o que vai enfraquecer o esforço de corte na produção da OPEP+, qe agrega a OPEP e a Rússia.

Segundo relatam as agências, os EUA, a União Europeia, Rússia e China chegaram a um entendimento sobre o Irão e o seu programa nuclear que foi assinado em 2015 mas do qual o ex-Presidente Donald Trump decidiu abandonar de forma unilateral, estado agora, com Biden, a ser retomado.

As negociações decorrem em Viena de Áustria e estão a dar frutos a ponto de as sanções poderem ser levantadas em breve contra a suspensão do programa nuclear de Teerão.

Com estas notícias, o barril de crude, que continua ainda a ser fustigado pelo aumento de casos da Covid-19 na Ásia, especialmente na Índia, com novos recordes diários, perdeu em poucas horas quase 5 USD, depois de na terça-feira ter chegado à beira dos 70 USD.