Em comunicado, a OPEP indica que os membros da organização "reiteraram estar preparados para se reunirem a qualquer momento e tomarem medidas adicionais para responder aos desenvolvimentos de mercado e apoiar um equilíbrio do mercado petrolífero e da sua estabilidade se necessário", mas nenhuma decisão foi tomada no sentido de alterar rota acordada em Outubro e que consistiu num corte da produção petrolífera em 2 milhões de barris por dia, dos quais 1,27 milhões do núcleo duro de dez membros da OPEP e o restante dos seus aliados, a ter início em Novembro.

No entanto, a produção, segundo a agência Reuters, terá caído menos do que o decidido, baixando em 710 mil barris diários face a Outubro.

No comunicado final da reunião, que decorreu por videoconferência, a OPEP aponta que agendou para 4 de Junho de 2023 a sua próxima reunião ministerial.

A Reuters refere que os preços do petróleo subiram depois da decisão da OPEP+ manter as suas metas de produção inalteradas antes do embargo da União Europeia e de um tecto para os preços do petróleo russo, a que se junta o alívio de restrições sanitárias devido à covid-19 decididas pela China no fim-de-semana.