Este número está, contudo, ainda muito longe de atingir ou de se aproximar das quantidades que o Porto de Luanda registou em 2014.

Desses 3.150 navios que escalaram no Porto de Luanda, 2.645 são de apoio à actividade petrolífera.

Em declarações ao Novo Jornal, na Feira Internacional de Luanda (FILDA), onde o Porto de Luanda faz a exposição da sua nova logomarca, o director comercial e gestão das concessões, Roberto Martins, disse que agora a empresa portuária de Luanda tenta voltar aos números de 2013 e 2014.

"Continuamos a operar e temos, nos últimos três anos, notado um crescimento ligeiro", disse o responsável.

Segundo Roberto Martins, fruto da crise económica que o país atravessa, o Porto de Luanda deixou de viver um bom momento por isso ressente-se da baixa importação.

"Tivemos por parte dos nossos importadores uma baixa até 2018. Nos anos de 2019, 2020 e agora em 2021, pelos números que temos, temos ligeiros crescimentos mas ainda não chegámos ao patamar de 2014", revelou.

Conforme Roberto Martins, este ano a produção geral do Porto de Luanda cifrou-se em 11,7 milhões de toneladas, um crescimento de 1,9 milhões de toneladas em relação ao período de 2020.

O director comercial e gestão das concessões do Porto de Luanda salientou que o ano de 2014 foi o melhor ano para o Porto de Luanda em desembarque de toneladas.

De Janeiro a Outubro desde ano, o Porto de Luanda recebeu 460 navios de longo curso, mais oito em relação ao período homólogo, que foi de 452.

Ainda este ano, 2.645 Supply Boats de apoio a actividade petrolífera escalaram o Porto de Luanda, mas esse número é menor que o de 2020, que foi de 2.723.

Dados estatísticos da movimentação de mercadorias e passageiros, da direcção comercial e gestão do Porto de Luanda, a que o Novo Jornal deve acesso, referem que a carga geral contentorizada alcançou a cifra de 4,9 milhões de toneladas, um acréscimo de 565 mil toneladas.

A carga geral não contentorizada alcançou 6,8 milhões, tendo aumentado em 1,3 milhões de toneladas.